quarta-feira, 13 de junho de 2012

O ISLAMISMO





Iniciou a partir dos ensinamentos do profeta Maomé (570-632 D/C). Maomé nasceu na cidade de Meca, na Arábia Saudita, centro de animismo e idolatria. Como qualquer membro da tribo Quirache, Maomé viveu e cresceu entre mercadores. Seu pai, Abdulá, morreu por ocasião do seu nascimento, e sua mãe, Amina, quando ele tinha seis anos. Aos 40 anos, Maomé começou sua pregação, quando, segundo a tradição, teve uma visão do anjo Gabriel, que lhe revelou a existência de um Deus único. 
Khadija, uma viúva rica que se casou com Maomé, investiu toda sua fortuna na propagação da nova doutrina. Maomé passou a pregar publicamente sua mensagem, encontrando uma crescente oposição. Perseguido em Meca, foi obrigado a emigrar para Medina, no dia 20 de Junho de 622. 
Esse acontecimento, chamado Hégira (emigração), é o marco inicial do calendário muçulmano até hoje. O ano da Hégira marca o início do calendário Islâmico, portanto eles estão vivendo no ano de 1.381.
A palavra islã significa submeter, e exprime a submissão à lei e à vontade de Alá. Seus seguidores são chamados de muçulmanos, que significa aquele que se submete a Deus.
Maomé combatia a prática do politeísmo existente entre os povos árabes, pois esse era um fator desagregador que facilitava o domínio da região por povos numericamente inferiores, mas superiores na organização econômica, política, social e militar, graças à prática monoteísta. O grande profeta do islã sofreu forte oposição das tribos guardadores da Caaba - a pedra negra - que praticavam o politeísmo na cidade de Meca, sendo expulso para Iatreb (atual Medína - Cidade do profeta).
Com a morte do profeta (632), O Islã se dividiu em duas correntes devido a briga pela sucessão da liderança Islâmica. O Xiismo reconhece o direito de liderança apenas aos descendentes diretos do grande profeta, como exemplo os Aiatolás. O Sunismo, um conflito de normas (direitos) islâmicas organizadas, segundo os exemplos do profeta, reconhece o poder temporal, criando lideranças independentes dos laços familiares com Maomé, como exemplo os Califas.
Com a implantação do Islã na forma de um Império Teocrático, rapidamente ele espalhou seu poder imperial para o ocidente e o oriente, e hoje somente 20% de seus fiéis são árabes, demonstrando sua expansão demográfica, que já ameaça o cristianismo como a religião de maior número de seguidores no planeta. O Islamismo crê que existe um só Deus verdadeiro, e seu nome é Alá  


Livro Sagrado:o Corão que contém a mensagem de Deus a Maomé, as quais lhe foram reveladas entre os anos 610 a 632. Seus ensinamentos são considerados infalíveis. É dividido em 114 suras (capítulos), ordenadas por tamanho, tendo o maior 286 versos. A segunda fonte de doutrina do Islã, a Suna, é um conjunto de preceitos baseados nos ahadith (ditos e feitos do profeta).
O Corão trata das ordens expressas, imperativas, injustas e cruéis.   Num dos anais que descreve as mensagens de Alá para Maomé, ele diz: “Lutem contra os judeus e matem-nos”. Em outra parte diz: “Oh verdadeiros adoradores, não tenha os judeus ou cristãos como vossos amigos. Eles não podem ser confiados, eles são profanos e impuros”. 

Ritos: 
-Nascimento: Crianças recém-nascidas são saudadas pela comunidade como presentes de Alá. Logo depois do nascimento, o pai do bebê sussurra em seu ouvido direito as palavras do adhan, ou chamado para o oração, e deixa cair um pouco de mel na língua da criança. A cabeça é raspada como símbolo de pureza.
-Circuncisão:Os meninos muçulmanos são circuncidados. Embora não seja mencionado no Corão, esse rito é celebrado desde os tempos bíblicos para simbolizar o pacto entre Deus e os humanos. A circuncisão pode ser feita numa criança desde os oito dias até os dez anos de idade.
-Casamento: De acordo com um costume local, os casamentos muçulmanos muitas vezes são ajustados entre os pais, que procuram parceiros adequados para seus filhos. O Corão permite que um homem tenha até quatro esposas, mas na prática muitos casamentos muçulmanos são monogâmicos. A cerimônia de bodas pode acontecer na casa da noiva ou do noivo, ou na mesquita. Geralmente é presidida por um imã e inclui leituras do Corão. Há um contrato escrito e o noivo deve pagar um dote pela noiva
-Morte:Quando um muçulmano morre, seu corpo é envolvido no ihram e levado até a mesquita para as preces fúnebres. O corpo - que deve ser enterrado o quando antes em respeito ao falecido - é deposto num túmulo simples marcado por um montículo de terra.

Vida pós morte: A salvação no Islam depende da aplicação dos cinco pilares sobre os quais o Islam está fundamentado, a saber: a fé (chahada); a oração (salat); a caridade (zakat); jejum (siyam) e a peregrinação à Makka (hajj). O Islam prega a sobrevivência da alma após a morte física e o Dia do Juízo Final. Antes do Juízo, porém, os mortos vão para um lugar ou estado intermediário, conhecido como Barzakh, onde os justos vivem períodos de felicidade e os ímpios de sofrimento. Ambos aguardam a ressurreição no Juízo Final. 
Os que reconheceram que "não há outra divindade além de Deus, e que Mohammad é seu mensageiro" — esse é o resumo de tudo o que o muçulmano deve crer — receberão as alegrias do Paraíso eternamente e contemplarão a Deus. Os que não viveram de acordo com essa profissão de fé serão lançados no inferno. Quanto ao inferno, os peritos muçulmanos divergem em relação à durabilidade do castigo: para alguns, Deus poderá perdoar todos os pecados dos infiéis, com exceção da descrença em Deus; para outros, contudo, haverá a salvação universal, ou seja, todos serão perdoados, até mesmo o que cometeram o pecado da descrença em Deus.


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